Mais uma vez a Finlândia
Só se falou da Finlândia para se enfatizar o nº de horas que se está na escola.
Então leiam:Visita a uma escola finlandesa José Sócrates "impressionado" com sistema de ensino na Finlândia06.03.2006 - 11h12 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se hoje "impressionado" com o nível educacional e com a organização do sistema de ensino finlandês, sobretudo na aprendizagem da língua inglesa e na utilização de meios informáticos.
No primeiro ponto do programa da sua visita oficial de 24 horas à Finlândia, José Sócrates visitou uma escola de Helsínquia considerada uma referência no ensino básico. A Escola Básica de Ressu tem 400 alunos, com idades compreendidas entre os sete e os 16 anos, e 37 professores no quadro. Acompanhado pelos ministros da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, José Sócrates ouviu dos responsáveis pela direcção do estabelecimento de ensino uma explicação sumária sobre o funcionamento da escola, que é propriedade do município de Helsínquia. A autarquia suporta todos os custos de funcionamento, incluindo livros e outros materiais escolares.
O chefe do Governo português ficou a saber que a política nacional de combate ao insucesso escolar na Finlândia começou a ser concretizada na década de 70 e que na Escola Básica de Ressu há sempre um professor na sala de aula para ajudar os alunos que revelarem maiores dificuldades na aprendizagem de uma determinada matéria. O primeiro-ministro quis saber se os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem são ajudados com aulas extra, mas os responsáveis da escola explicaram-lhe que esse tempo lectivo suplementar era considerado desnecessário."Numa sala de aula, há sempre mais do que um professor. Logo que um aluno revela uma dificuldade, um dos professores da sala assiste-o", explicou uma das directoras da escola.
José Sócrates visitou depois uma sala de crianças com sete anos de idade, cuja aula estava a decorrer totalmente em inglês e em que os alunos revelaram plena compreensão deste idioma. Com José Sócrates, entraram na sala de aula cerca de 20 pessoas, incluindo repórteres de imagem, mas o aparato da chegada nem por um momento fez com que as crianças desviassem a sua atenção da lição que estava a ser dada pelo professor. Depois de ler uma história em inglês, o professor pediu às crianças para abrirem os respectivos computadores e seleccionarem um programa informático de aritmética - apelo que foi cumprido imediatamente.
No final da visita, o primeiro-ministro português confessou aos directores daquela escola que estava "impressionado" com o que vira e ouvira. Sócrates ficou ainda a saber que, na Finlândia, os professores dos 12 graus de ensino antes dos níveis politécnico e universitário são seleccionados por decisão dos conselhos de escola, organismo com representantes da autarquia e dos pais, mas também com um elemento indicado pelos professores e outro pelos alunos. Nos 12 primeiros graus escolares, cada escola é avaliada pelo seu desempenho - mas não unicamente com base nas notas averbadas pelos alunos em exames nacionais - e as que registarem melhores índices de desempenho têm direito a um reforço do orçamento.
Em Helsínquia, onze por cento dos alunos são filhos de imigrantes. Estas crianças têm direito a aulas na sua língua materna, sendo os respectivos professores seleccionados pelas comunidades estrangeiras residentes em cada localidade do país, a partir de uma lista fornecida pela autoridade local finlandesa.
Nas conversas que teve na escola, José Sócrates ficou ainda mais espantado quando ouviu que na Finlândia os melhores alunos "querem ser professores". "Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professor significa respeitabilidade social", explicou uma das directoras da Escola Básica de Ressu. No final da visita, o primeiro-ministro ofereceu à escola uma guitarra portuguesa e recebeu dos alunos um boneco de um coelho sentado numa carteira escolar.
RESUMINDO:
- NA SALA DE AULA HÁ MAIS DO QUE UM PROFESSOR
- CADA ALUNO TEM UM COMPUTADOR
- SER PROFESSOR SIGNIFICA ELEVADO ESTATUTO SOCIAL
- NA ESCOLA EXISTE UM RÁCIO DE 1 PROF/10 ALUNOS
- O ENSINO É PAGO PELA AUTARQUIA, INCLUINDO LIVROS E MATERIAIS ESCOLARES
Mais comentários para quê?
(via e-mail desconheço autor)
Desculpem, mas tenho que divulgar este e-mail que recebi. Eu tive a sorte de estar em contacto durante meses com esta MAGNIFICA realidade... e tudo isto se verifica!
Se nos queremos igualar (a paises assim) temos muito trabalho pela frente, principalmente a nossa mentalidade tem que mudar.
Então leiam:Visita a uma escola finlandesa José Sócrates "impressionado" com sistema de ensino na Finlândia06.03.2006 - 11h12 Lusa
O primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se hoje "impressionado" com o nível educacional e com a organização do sistema de ensino finlandês, sobretudo na aprendizagem da língua inglesa e na utilização de meios informáticos.
No primeiro ponto do programa da sua visita oficial de 24 horas à Finlândia, José Sócrates visitou uma escola de Helsínquia considerada uma referência no ensino básico. A Escola Básica de Ressu tem 400 alunos, com idades compreendidas entre os sete e os 16 anos, e 37 professores no quadro. Acompanhado pelos ministros da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, José Sócrates ouviu dos responsáveis pela direcção do estabelecimento de ensino uma explicação sumária sobre o funcionamento da escola, que é propriedade do município de Helsínquia. A autarquia suporta todos os custos de funcionamento, incluindo livros e outros materiais escolares.
O chefe do Governo português ficou a saber que a política nacional de combate ao insucesso escolar na Finlândia começou a ser concretizada na década de 70 e que na Escola Básica de Ressu há sempre um professor na sala de aula para ajudar os alunos que revelarem maiores dificuldades na aprendizagem de uma determinada matéria. O primeiro-ministro quis saber se os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem são ajudados com aulas extra, mas os responsáveis da escola explicaram-lhe que esse tempo lectivo suplementar era considerado desnecessário."Numa sala de aula, há sempre mais do que um professor. Logo que um aluno revela uma dificuldade, um dos professores da sala assiste-o", explicou uma das directoras da escola.
José Sócrates visitou depois uma sala de crianças com sete anos de idade, cuja aula estava a decorrer totalmente em inglês e em que os alunos revelaram plena compreensão deste idioma. Com José Sócrates, entraram na sala de aula cerca de 20 pessoas, incluindo repórteres de imagem, mas o aparato da chegada nem por um momento fez com que as crianças desviassem a sua atenção da lição que estava a ser dada pelo professor. Depois de ler uma história em inglês, o professor pediu às crianças para abrirem os respectivos computadores e seleccionarem um programa informático de aritmética - apelo que foi cumprido imediatamente.
No final da visita, o primeiro-ministro português confessou aos directores daquela escola que estava "impressionado" com o que vira e ouvira. Sócrates ficou ainda a saber que, na Finlândia, os professores dos 12 graus de ensino antes dos níveis politécnico e universitário são seleccionados por decisão dos conselhos de escola, organismo com representantes da autarquia e dos pais, mas também com um elemento indicado pelos professores e outro pelos alunos. Nos 12 primeiros graus escolares, cada escola é avaliada pelo seu desempenho - mas não unicamente com base nas notas averbadas pelos alunos em exames nacionais - e as que registarem melhores índices de desempenho têm direito a um reforço do orçamento.
Em Helsínquia, onze por cento dos alunos são filhos de imigrantes. Estas crianças têm direito a aulas na sua língua materna, sendo os respectivos professores seleccionados pelas comunidades estrangeiras residentes em cada localidade do país, a partir de uma lista fornecida pela autoridade local finlandesa.
Nas conversas que teve na escola, José Sócrates ficou ainda mais espantado quando ouviu que na Finlândia os melhores alunos "querem ser professores". "Não é por causa do salário, que não é muito elevado. Ser professor significa respeitabilidade social", explicou uma das directoras da Escola Básica de Ressu. No final da visita, o primeiro-ministro ofereceu à escola uma guitarra portuguesa e recebeu dos alunos um boneco de um coelho sentado numa carteira escolar.
RESUMINDO:
- NA SALA DE AULA HÁ MAIS DO QUE UM PROFESSOR
- CADA ALUNO TEM UM COMPUTADOR
- SER PROFESSOR SIGNIFICA ELEVADO ESTATUTO SOCIAL
- NA ESCOLA EXISTE UM RÁCIO DE 1 PROF/10 ALUNOS
- O ENSINO É PAGO PELA AUTARQUIA, INCLUINDO LIVROS E MATERIAIS ESCOLARES
Mais comentários para quê?
(via e-mail desconheço autor)
Desculpem, mas tenho que divulgar este e-mail que recebi. Eu tive a sorte de estar em contacto durante meses com esta MAGNIFICA realidade... e tudo isto se verifica!
Se nos queremos igualar (a paises assim) temos muito trabalho pela frente, principalmente a nossa mentalidade tem que mudar.
Comentários
Custumo espreitar o teu blog, nunca comentei, e fui logo comentar num post que não tem a ver com o que me faz aqui vir :o)
Mas aproveito para dizer que aprecio imenso os teus trabalhos.
mas como a esperança é a ultima que morre...tenhu fé que ainda consiga ver a educação adquirir o devido "respeito" nas mãos de quem governa os nosso país.eu cá smp estarei para me fazer ouvir.
***